Bem-vindos à Nosso Site de Edificação No Corpo de Cristo

     A principal lição que aprendi em todos estes anos é a edificação. Muitas pessoas buscam ser santas e espirituais, mas, sem estar edificadas, ainda estão aquém do alvo do Senhor. Embora alguns sejam santos e espirituais, sem a edificação são ainda incapazes de cumprir o propósito consumado de Deus. Se a santidade e a espiritualidade não são para a edificação da igreja, ainda estão aquém do propósito de Deus. O propósito de Deus é a edificação, e isso pode ser provado pelo final de Apocalipse. Toda a obra de Deus através dos séculos e das gerações visa à edificação da Nova Jerusalém. O que aparece no final da Bíblia não é um grupo de pessoas espirituais ou santas, mas uma cidade edificada. Isso é o que interessa a Deus. Ele não se importa meramente que sejamos santos. Ele não se importa meramente que sejamos espirituais. A única coisa com que Ele afinal se preocupa é a edificação. Se você não está na edificação, você erra o alvo.

     Aos olhos de Deus, nada há em cada cidade a não ser um candelabro. Todas as pessoas espirituais precisam perder sua identidade a fim de ser edificadas no candelabro. Todas as lições na casa dos irmãos são para a edificação. Tudo que não seja para a edificação não é de muita importância. Mesmo a salvação é para a edificação. Quando Pedro foi conduzido ao Senhor, foi-lhe dado um novo nome indicando que ele deveria ser uma pedra no edifício de Deus. O Senhor salvou Pedro a fim de que ele pudesse ser edificado em Sua igreja.

     Que possamos ser um com a edificação do Corpo de Cristo e amar-mos os irmãos como amamos o Senhor.

O Significado de invocar o nome do Senhor

          "Invoca-me, e te responderei; anunciarte-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes"  (Jeremias 33:3).

          Invocar é chamar uma pessoa peo nome, significa evocar uma pessoa. Invocar o nome do Senhor é diferente de simplesmente orar a Ele. Embora seja possível orar ao Senhor sileciosamente, invocar o Senhor requer que nos dirijamos a Ele audivelmente. Essa é uma prática saudável e amplamente mencionada em toda a Bíblia. Iniciou-se com a terceira geração da humanidade. Podemos ver isso em Gênesis 4:26: "A Sete nasceu-lhe um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR". O nome Enos significa fraco, frágil e mortal. Quando perceberam que eram fracose frágeis, os homens passaram a invocar o nome do SENHOR, que quer dizer Eu Sou. Essa prática continuou com Jó (Jó 12:4; 27:10), Abraão (Gênesis 12:8; 13:4), Samuel ( 1 Samuel 12:18), Isaque (Gênesis 26:25), Moisés e os filhos de Israel (Deuteronômio 4:7), Sansão (Juízes 15:18; 16:28), Davi ( Salmos 55:16; 91:15; 116:2, 4) e vários outros personagens bíblicos tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento, como Estêvão (Atos 7:59), Paulo (Atos 22:16; Romanos 10:12-14), e muitos outros.

          Paulo que escreveu a Timóteo, em sua segunda epístola (2:22), o apóstolo Paulo indica que nos primeiros dias da igreja todos os buscavam o Senhor invocavam Seu nome, conforme lemos: "Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor".

          Invocar o Senhor é buscá-Lo (Isaías 55:6; Jeremias 33:3), e indica dependência, como resultado da necessidade, do clamor interior; dessa forma, invocar o nome do Senhor é como uma respiração espiritual (Lamentações 3:55-57).

A Vida da alma deve ser exposta

     Não somos pessoas tão fáceis de lidar. Muitos com quem convivemos tentam nos mostrar isso diariamente, mas nunca aceitamos. Parece que, em vez de nos arrepender, sempre temos uma boa justificativa para suavizar as tolices que dizemos e o malfeito que frequentemente realizamos. Assim levantamos uma grande fortaleza para proteger nosso ego e criamos sofismas que nos afastam do Senhor.

     Certa vez, um presbístero idoso pediu a um jovem diácono que comparecesse em sua casa depois de uma reunião da igreja. Durante todo o caminho, o ansioso diácono vinha, com certo teor, tentando adivinhar qual a razão daquele convite. O experiente presbítero além de expor o assunto do qual queria tratar aproveitou a oportunidade para advertir-lhe que em situações como essa, seria melhor, ao invés de simplesmente tentar adivinhar o assunto da conversa, orar ao Senhor, pedindo-Lhe luz e revelação quanto ao que poderia ter feito de errado sem perceber. Disse-lhe que esse exercício mental sem oração só o levaria à árvore do conhecimento do bem e do mal, ao certo e ao errado conforme seus próprios conceitos, e não à presença de Deus, o que não é muito saudável para a vida espiritual.

     Este mesmo presbítero chamou novamente aquele jovem diácono e oerguntou-lhe por que incentivava os jovens, dos quais cuidava, que fizessem a ele tantos elogios, e por que se deleitava tanto nos louvores que rcebia. O jovem atônito, não sabia o que responder.

     Dias depois os dois tiveram outra oportunidade de conversar. Desta vez, o jovem foi questionado quanto à atitude de desrespeito e desprezo que tivera com um dos líderes da igreja, denegrindo sua imagem perante os demais, dando a impressão de ambicionar sua posição. O jovem envergonhado, disse não haver percebido como tinha sido inadequado em sua atitude e tentou se justificar.

     A atitude desse diácono expressou nas três situações o quanto havia em sua mente, emoção e vontade - independência de Deus, orgulho e prepotência. Ele também não percebia o quanto era anímico e não conseguia ouvir o Senhor lhe ensinar por meio das várias situações.

     Será querido leitor, que não temos o mesmo tipo de atitude sem perceber? Exercitamos demasiadamente nossa mente buscando soluções ao invés de nos voltar ao Senhor e orar? Será que não humilhamos os outros expondo seus erros publicamente porque ambicionamos suas posições? Quantas vezes não percebemos que nossa vontade é carnal e que precisamos rogar ao Senhor que nos liberte de nós mesmos e faça Sua vontade em nós e por meio de nós?

     Como nos enganamos. Gastamos boa parte de nosso tempo em nossa alma caída, sendo levados para longe do Senhor. A vida da alma é realmente perigosa e age de forma camuflada!

     Devemos gritar sempre como fez o cego e mendigo, Bartimeu: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!" Respondeu Jesus: Que queres qie eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver" (Marcos 10:47-52).

     Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos faça conhecer a nós mesmos para nos enganar não dando ao Senhor a oportunidade de nos transformar para Lhe sermos úteis.

Bookafé

     Em diversas cidades do Brasil, da América do Sul, Espanha, Itália, China e Coréia já se pode ir a um Bookafé, um espaço preparado com carinho para receber as pessoas. O nome induz automaticamente a um significado: livros com café. Num primeito momento, é isso o que a palavra quer dizer. Mas ela reserva um significado mais profundo e descreve o sentimento de seus criadores ao idealizar um ambiente de leitura aberto a todos os segmentos da sociedade: livros que levam as pessoas à fé. Esse é o verdadeiro objetivo do Bookafé.

     As pessoas que vão ali ficam, invariavelmente, impressionadas com o projeto. Dias atrás, um professor, jornalista e articulista de um importante jornal de Mossoró, disse que foi tomado por um sentimento de paz ao entrar no Bookafé. No artigo em quen reflete sobre o sentido da vida e descreve os momentos que passou ali, revela a satisfação pela acolhedora recepção que teve. Abaixo transcrevemos parte de suas impressões:

     "Venho, há duas semanas, tentando compreender, por todos os prismas, qual o verdadeiro sentido da vida. E, nessa busca por respostas, tenho visto que, em todos os ângulos observados, o que mais temos sobre o assunto são significados adequados somente para a vida material. [...] Mas, eu não me dei por satisfeito." E concluiu que estava"faltando alguma coisa".

     "Desta forma, passando, há uma semana, em frente a um recém-inaugurado café, algo me fez adentrá-lo. [...] Confesso que, mesmo o dia estando quente e o barulho do trânsito ensurdecedor, quando eu pisei no recinto, uma paz tomou conta de mim. O ambiente é agradável, convidativo a um café. Nas suas laterais, dispostos em pranchas, esteticamente bem organizadas, livros.

     Estava absorto, a olhar os títulos, quando um jovem garçom [aqui também na função de colportor, pessoa que lida com livros] aproximou-se, deu-me bom dia e me falou que ficasse à vontade. [...] Enquanto o café era feito, perguntei ao jovem: para você, genericamente, qual o sentido da vida? Ele olhou para mim e disse: amar a Deus [...], apanhou um livro e me trouxe. Em seguida, pediu licença e abriu na página que dizia desse amor de Deus por todos nós e de como a vida faz sentido quando nós deixamos que Ele entre em nosso espírito. [...] E continuou: "O homem busca nas coisas materiais o sentido de uma vida feliz, porém se esquece que ele tem uma natureza maligna, que o faz mentir, enganar, roubar, corromper e praticar violência em todos os níveis sociais. Tudo em nome do luxo, do dinheiro, do poder e da fama. Por fora, uma vida ilusória de riquezas; por dentro, um interior vazio e miserável". [...] Terminei de tomar o café, agradeci os ensinamentos, adquiri o livro e saí de lá com um pouco mais de comunhão com meu espírito e, através dele, eu pude sentir uma leve brisa por sobre o meu corpo."

     Essa é uma das inúmeras experiências das pessoas que têm entrado nos Bookafés e lido os livros que ajudam a desenvolver a fé me Deus. 

     CAro leitor, você também está convidado a entrar em um Bookafé. Lá você será atendido por um colportor numa atmosfera de paz, poderá abrir um livro e ler desgustando um bom café. Certamente sua fé será alimentada, você sairá mais fortalecido para os desafios do dia a dia e terá mais clareza a respeito do propósito de Deus para o homem (Gênesis 1:26-28; Apocalipse 5:10). Bom desfrute! Ah, não se esqueça de levar a familia e os amigos!

COMO SER ÚTIL AO SENHOR

     A Palavra grega "skeuos", na Bíblia, é traduzida para instrumento, vaso e utensílio. O Senhor Jesus disse a Ananias que Saulo seria um instrumento útil para levar o Seu nome às pessoas (Atos 9:15). Paulo nos fala em Romanos 9:23-24, que somos vasos de misericórdia e em segunda Timóteo 2:20 nos diz: "Ora, numa grande casa nção há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro". Essa grande casa se refere à igreja que é o lugar onde os vasos do Senhor estão.

     Quatro tipos de vasos são mencionados nesse texto. O primeiro é o de ouro - esse tipo de vaso pode representar os cristãos que estão cheios da vida e natureza divinas. O segundo, o de prata, representa os cristãos que foram redimidos e salvos pelo Senhor, mas não desenvolveram sua salvação (Filipenses 2:12). O terceiro é o de madeira que na Bíblia tipifica a humanidade. Esse tipo de cristão é aquele que se preocupa demasiadamente com as questões referentes à vida humana, tais como: ter uma boa formação cultural, progredir no trabalho, ter um bom casamento, possuir bens, etc. O quarto tipo de vaso é o de barro. O barro na Bíblia diz respeito às coisas terrenas, pecaminosas e em certo sentido, alimenta a serpente (Gênesis 3:14c).

     Olhando para estes quatros tipos de vasos, percebemos que nem todos são de honra, santificados e úteis aos seu possuidor. A partir do versículo 21, Paulo apresenta um caminho de três etapas para que os demais vasos também possam ser usados pelo Senhor, estando preparados para toda boa obra.

     Purificar-se destes erros - Para tanto, é necessário que diante da luz do Senhor nos examinemos (2 Coríntios 13:5) a fim de que vejamos o que precisa ser confessado. O sangue precioso de Cristo nos purifica (1 João 1:7). O Senhor é fiel e justo para nos perdoar e purificar-nos de toda injustiça (v. 9).

     Fugir das paixões da mocidade - Depois de passar pelo primeiro estágio, o cristão precisa tomar uma atitude, a fim de que todos vejam, ele precisa fugir, mudar de posição e de comportamento. Além do mais, se um cristão não se separar das impurezas que tem, se não passar pela purificação, ele poderá morrer espiritualmente nelas (Levítico 15:31).

     Repelir as questões insensatas - Toda vez que tomamos a atitude de fugir das paixões da mocidade, aquilo que nos cercava virá nos perseguir. Foi assim que aconteceu com os filhos de Israel quando saíram do Egito. Faraó os perseguiu com seus cavaleiros e carros. A exemplo dos filhos de Israel, devemos resistir às investidas do inimigo para que não caiamos nos erros que outrora praticávamos e dos quais já nos purificamos. À medida, que resistimos, o inimigo foge (Tiago 4:7). Repelir é resisitir.

     Finalmente, no versículo 24, lemos: "Ora, é necessário". Para ser útil ao Senhor o cristão precisa passar por estes três estágios: purificar-se, fugir e repelir. Quem não atenta para estes itens e os observa, como lemos no versículo 26, fica preso nos "laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade". Perceba, caro leitor, que sem a prática desses princípios espirituais não seremos úteis ao Senhor, peo contrário, seremos usados pelo diabo para cumprir sua vontade. Esperamos que ainda hoje você se torne ainda mais útil ao Seu possuidor. Amém.