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SERVIR EM COMUNHÃO COM OUTROS IRMÃOS

21-01-2013 22:59
     Ao crescer em nós, a vida divina nos mostra que no serviço a Deus não podemos agir isoladamente. Antigamente, éramos individualistas, pois, ao confiar em nossa própria capacidade, nos achávamos autossuficientes. Mas a vida divina tem nos levado ao arrependimento. De fato,...

Nossa Comissão Até a Volta do Senhor

     O Senhor está constantemente fazendo um chamamento a Seu povo, Seus escolhidos. Seu chamamento vem acompanhado de uma comissão, de uma responsabilidade, e Ele espera que todos nós desempenhemos bem nosso ministério, principalmente porque Sua volta está cada vez mais próxima. Na Palavra, vemos que o ministério que perdurará até a vinda do Senhor é o do apóstolo João. No evangelho de João, capítulo 21, há o registro do diálogo do Senhor Jesus com Pedro. No final o Senhor disse a Pedro no versículo 19: "Segue-me", e Pedro perguntou a Jesus: "E quanto a este?", referindo-se a João. O Senhor lhe respondeu: "Se eue quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me" (v. 22).

     O versículo 23 diz: "Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria". Na verdade, esse trecho bíblico indica que o que permanecerá até a volta do Senhor é o ministério de João, cuja ênfase é Espírito e Vida (Jo 6:63).

    

ASSIM NOS ORDENOU O SENHOR; EU TE ESTABELECI COMO LUZ NAS NAÇÕES, PARA QUE SEJAS PORTADOR DE SALVAÇÃO ATÉ OS CONFINS DA TERRA. (AT 13:47)

FÉRIAS, LIBERDADE!...

          Fim de ano. Férias. Liberdade. "Até que enfim, minhas férias chegaram. Estou livre!" É o começo de uma temporada de loucuras para uns e de descanço para outros. Viagens, praia, campo, mil planos invadem a cabeça. É nesse período que algumas pessoas se perdem, algumas passam por grandes transformações, algumas se renovam e outras simplesmente continuam. Normalmente, o que toma conta de nós é um sentimento de liberdade de compromissos, obrigações, tarefas e provas. Não há metas a cumprir a não ser satisfazer os próprios desejos e anseios.

          Mas você sabe ser livre? Você sabe usar sua liberdade? O que é verdadeira liberdade? Vejamos o que a Bíblia nos diz a respeito disso.

          Há uma condição descrita em Tito 3:3: "Nós também outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-se uns aos outros". Romanos 6:17 declara que essa condição era outrora a nossa: escravos do pecado. Muitos imaginam que uma pessoa livre é alguém sem compromissos, que pode

ESTAR DISPOSTO A SOFRER

     Deus permite que os cristãos sofrem apenas quando é necessário. Ao contrário do que muitos afirmam a viada cristã não é um "mar de rosas", tampouco é tormento e tribulação constantes. Isso é o que se lê em 1 Pedro 1:6: "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais constritados por várias provações". O apóstolo diz claramente que sofreremos se for necessário, e quem decide se é necessário é o Senhor, não nós.

     Há alguns que, ao perceberem suas impurezas e fraquezas, tentam purificar-se impondo a si mesmos sofrimentos e penalidades, pensando que dessa maneira estarão aptos para estar com Deus. Todavia, isso é apenas ascetismo (Cl 2:23), e não a pura revelação da Bíblia. Realmente o cristão sofre, contudo esse sofrimento é a comunhão que temos nos sofrimentos de Cristo (Rm 8:17; Fp 3:10; 1 Pe;13). Quando sofremos, Cristo sofre em nós, indicando com isso que nos sofrimentos temos comunhão com Ele. Por isso, conseguimos regozijar-nos ao sofrer; enquanto as pessoas choram ao sofrer, nós nos alegramos. Não há necessidade de procurarmos propositadamente o sofrimento, pois ele virá a nós se Deus julgar necessário e, caso isso ocorra, trarpa consigo desfrute, regozijo e paz, que serão nossos tão logo nos submetamos à ordenação de Deus.

     Paulo e Silas na prisão são um exemplo disso: eles estavam algemados e feridos, contudo ainda se legravam, cantando e louvando ao Senhor. Eles sofriam na carne para preencher o que restava das aflições de Cristo a favor do Seu Corpo, a igreja (Cl 1:24).

     Paulo não procurava situações de sofrimento, entretanto quando elas surgiam, ele as recebia com ações de graças. No século 17, certa irmã conhecida como Madame Guyon, por ser muito bonita e por julgar que sua beleza atrapalhava sua consagração ao Senhor, pediu a Deus que a tornasse feia. Deus ouviu sua oração e ela teve uma efermidade que deixou seu rosto com cicatrizes. Não há necessidade de orar como essa irmã orou, pois como já dissemos, não devemos procurar sofrimentos. Devemos apenas receber, com ações de graças.o sofrimento que o Senhor permitir que venha a nós, e pedir-Lhe graça suficiente para suportá-lo.

     Não devemos pedir sofrimentos ao Senhor, mas estar preparados para sofrer. Isso é dito em 1 Pedro 4:1: "Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento". Precisamos estar armados com uma disposição mental preparada oara o sofrimento. Desse modo, quando nos depararmos com provações e tribulações, não cairemos nem seremos abalados, por já estarmos preparados para elas. Se não tivermos essa disposição, por menor que seja o sifrimento que nos sobrevenha, não o suportaremos.

     Apocalipse 2:8-11 fala de Esmirna, uma igreja sofredora que experimentou perseguições. Havia ali um grupo de cristãos que sofreu muitíssimo, porém eles foram fiéis até o ponto de dar a própria vida pela igreja. Se não temos disposição para o sofrimento, poderemos até mesmo negar o nome do Senhor em meio a situações difíceis, duvidando de Seu amor e cuidado. Por isso, a primeira condição para ser um bom soldado de Cristo Jesus é estar disposto a sofrer ainda que isso não venha a ocorrer.

PERTENCER SÓ A CRISTO

          Em 1:17, Paulo diz: "Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o Evangelho; não com sabedoria de palavras, para que  se não anule a cruz de Cristo". A principal razão pela qual Paulo fora enviado era pregar o evangelho; não era batizar. Ele não queria que se anulasse a cruz de Cristo; antes queria usar a cruz de Cristo para "remendar a rede", isto é, para corrigir o problema de divisão na igreja em Corinto causada pelas preferências por certos irmãos proeminentes.

          Deus odeia que na igreja surjam "panelinhas", pequenos grupos. Podemos aprender essa lição com o caso dos discípulos de João Batista. Sabemos que João Batista foi o precursor do Senhor Jesus, que abriu o caminho para o Senhor. Ele foi muito usado por Deus. Era alguém totalmente contrário à religião judaica. Embora tivesse a qualificação para ser sacerdote, por ser filho de sacerdote, ele não exerceu o sacerdócio no templo, mas foi servir no deserto. Ele não comia dos pães da proposição, tampouco comia da carne dos sacrifícios, mas gafanhotos e mel silvestre no deserto. Ele não se vestia com vestes sacerdotais, mas de pêlos de camelo. Ele dizia às pessoas que estava próximo o reino dos céus, portanto elas tinham de se arrepender.

          Quando o Senhor Jesus foi a ele para ser por ele batizado, a fim de cumprir toda a justiça de Deus, João Lhe disse: "Eu que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim?" (Mt 3:14). Estava muito claro para João que um dia ele deveria ser batizado pelo Senhor. Além disso, João falava: "Eu vos batizo em água (...)  mas Aquele que vem depois de mim (...) vos batizará no Espírito Santo (...) É necessário que Ele cresça e eu diminua" (Mt 3:11; Jo 3:30). Estava claro para João o que Deus tinha determinado. Mas João Batista manteve os seus discípulos mesmo depois do início do ministério do Senhor, e muitas vezes os discípulos de João criticavam os discípulos de Jesus, e havia contenda entre eles (cf. Mt 9:14; Jo 3:24-25). Quando temos preferências por irmãos, geralmente há críticas e contendas, e isso causa divisão no Corpo.

          Primeiro Coríntios 1:10 nos fala claramente que, além do Senhor Jesus, não podemos pertencer a mais ninguém; pelo contrário, devemos todos falar a mesma coisa, para que não haja entre nós divisões. Devemos ser inteiramente unidos, isto é, harmonizados na mesma dsiposição mental e no mesmo paracer. Desse modo, podemos preservar a unidade do Corpo (cf. Ef 4:3).

VINDE A MIM

     O estresse é como uma agressiva agitação emocional e está presente no cotidiano de todo mundo. Antigamente se dizia que o lar, a família, era o reduto da calmaria, da tranquilidade; era onde se podia relaxar. Mas nos tempos recentes, todos sofrem com o estresse imposto pela vida moderna e pelas infindáveis obrigações: percebe-se uma permanente tensão iriitados... O pai, ao sair para trabalhar, além de administrar o tempo e a segurança mo trânsito, precisa lidar com o chefe que exige resultados, preocupar-se em pagar as contas; a mãe que fica no lar precisa cuidar da casa: limpar, cozinhar, lavar, passar, sem esquecer as que somam aos afazeres domésticos uma jornada de trabalho fora de casa. Além dessas atividades, múltiplos papéis precisam ser desenvolvidos por ambos, como o cuidado com os filhos e a atenção que, como marido e mulher, precisam ter um para o outro. Os filhos, por sua vez, precisam dar conta da vida escolar e de, ao final das etapas, ser aprovados. Muitos deles são impelidos a desenvovler também atividades extracurriculares.

     Dessa forma podemos concluir que o lar está carregado: pais e filhos, marido e mulher estão à exautão, e os vários papéis que cada um precisa executar estão por um fio.

     É comum, nessa situação, surgir o distanciamento entre os membros da família. O diálogo e a intenção familiar abrem espaço a uma vida individualizada; a irritação se apresenta com mais facilidade e as manifestações de amor, carinho, compreenção e comanherismo tornam-se cada vez mais raras, até o ponto de se esquecerem de que são uma família.

     Ora, diante dessa realidade, os pais, embora xsejam as pessoas mais maduras da casa, nem sempre sabem criar momentos de refrigério para seu lar. Um pai relatou que, diante das pressões que estava passando e, sem saber como aliviar o sentimento de esmagamento que sua esposa e filhos estavam sentindo, ouviu um sussurro salvador: "Busquem-Me". Ele entendeu que era o Senhor a lhe falar. Pegou a Bíblia e abriu na passagem que diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo [...] e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30). Ele conta que enquanto lia, o Senhor falava com ele doretamente.

     Esse pai disse que, depois de um tempo de comunhão, confissão e pedidos de perdão por ter-se esquecido de Deus, sentiu claramente o perdão divino; percebeu como que Deus carinhosamente se agachado para receber sobre Seus ombros e carga que pressionava o homem. Naquele momento, além do perdão, ele obteve instantaneamente um alívio; ali chorou e, depois, se levantou mais leve.

     Renovado em sua esperança, chamou a esposa e os filhos e lhes expôs a necessidade de se ampliar o momento de comunhão com Deus. Resolveram, assim, separar um dia na semana para oração. Essa atitude mudou completamente o quadro dessa família. Agora eles tinham um momento para se abrir, dialogar, orar e, por fim, colocar sobre os ombros de Deus toda carga. Desalojada, a irritação foi para seu lugar, e o amor, a alegria e a compreenção voltaram a estar presentes.

     O homem não foi feito opara viver sozinho (Gênesis 3:8-9). Deus, que o criou nunca planejou que o homem enfretasse à parte Dele esse mundo, suas exigências e responsabilidades.

     Atentemos para o sussuro de Deus, que sempre está a nos chamar: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".